sábado, 15 de setembro de 2012

sábado, 18 de agosto de 2012

A Vida depois da Vida



“A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra. Na morte o homem acaba, e a alma começa. Que digam esses que atravessaram a hora fúnebre, a última alegria a primeira do luto. Digam se não é verdade que ainda há ali alguém, e que não acabou tudo? Eu sou uma alma. Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser. O que constitui o meu eu, irá além. O homem é um prisioneiro. O prisioneiro escala penosamente os muros de sua masmorra, coloca o pé em todas as saliências e sobe até o respiradouro. Aí, olha, distingue ao longe a campina, aspira o ar livre, vê a luz. Assim é o homem. O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade. Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída? Porque não possuirá ele um corpo subtil, etéreo, de que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro? A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é desse mundo. É por demais pesada para esta terra. O mundo luminoso é o mundo invisível. O mundo do luminoso é o que não vemos. Os nossos olhos carnais só vêem a noite. A morte é uma mudança de vestimenta. A alma, que estava vestida de sombra vai ser vestida de luz. Na morte o homem fica sendo imortal. A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a Terra, pelo que faz nela. A morte é uma continuação. Para além das sombras, estende-se o brilho da eternidade. As almas passam de uma esfera para a outra, tornando-se cada vez mais luz, aproximando-se cada vez mais de Deus. O ponto de reunião é o infinito. Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem. Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito.”      VICTOR HUGO

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Quem foi Rumi?

Adoro os poemas de Rumi por isso trago um texto de Leonardo Boff que tenta traduzir quem foi essa figura altamente conectada com tudo... o poeta dançarino



"Neste ano se celebram 800 anos de nascimento de Jalal ud-Din Rumi (1207-1273), o maior dos místicos islâmicos e extraordinário poeta do amor. Nasceu no Afeganistão, passou pelo Irã e viveu e morreu em Konia na Turquia.

Era um erudito professor de teologia, zeloso nos exercícios espirituais. Tudo mudou quando se encontrou com a figura misteriosa e fascinante do monje errante Shams de Tabriz. Como se diz na tradição sufi, foi "um encontro entre dois oceanos". Esse mestre misterioso iniciou Rumi na experiência mística do amor. Seu reconhecimento foi tão grande que lhe dedicou todo um livro com 3.230 versos o Divan de Shams de Tabriz. Divan signfica coleção de poemas.

A efusão do amor em Rumi é tão avassaladora que abraça tudo, o universo, a natureza, as pessoas e principalmente Deus. No fundo trata-se do único movimento do amor que não conhece divisões mas que enlaça todas as coisas numa unidade última e radical tão bem expressa no poema Eu sou Tu : "Tu, que conheces Jalal ud-Din (nome de Rumi). Tu, o Um em tudo, diz quem sou. Diz:eu sou Tu". Ou o outro:" De mim não resta senão um nome, tudo o resto é Ele".

Essa experiência de união amorosa foi tão inspiradora que fez Rumi produzir uma obra de 40.00 versos. Famosos são o Masnavi (poemas de cunho reflexivo-teológico), Rubai-yat (Canção de amor por Deus) e o já citado Divan de Tabriz.

Próprio da experiência místico-amorosa é a embriagués do amor que faz do místico um "louco de Deus" como eram São Francisco de Assis, Santa Tereza d’Avila, Santa Xênia da Rússia e também Rumi. Num poema do Rubai’yat diz:"hoje eu não estou ébrio, sou os milhares de ébrios da terra. Eu estou louco e amo todos os loucos, hoje".

Como expressão desta loucura divina inventou a sama a dança extática. Trata-se de dançar girando em torno de si e ao redor de um eixo que representa o sol. Cada dervixe girante, assim se chamam os dançantes, se sente como um planeta girando ao redor do sol que é Deus.

Dificilmente na história da mística universal encontramos poemas de amor com tal imediatez, sensibilidade e paixão que aqueles escritos pelo islâmico Rumi. É como uma fuga de mil motivos que vão e vêm sem cessar. Num poema de Rubai-yat canta: "Tu, único sol, vem! Sem Ti as flores murcham, vem!. Sem Ti o mundo não é senão pó e cinza. Este banquete e esta alegria, sem Ti, são totalmente vazios, vem!".

Um dos mais belos poemas, por sua densidade amorosa, me parece ser este, tirado do Rubai’yat:"O teu amor veio até meu coração e partiu feliz. Depois retornou, vestiu a veste do amor, mas mais uma vez foi embora. Timidamente lhe supliquei que ficasse comigo ao menos por alguns dias. Ele se sentou junto a mim e se esqueceu de partir".

A mística desafia a razão analítica. Ela a ultrapassa porque expressa a dimensão do espírito, aquele momento em que o ser humano se descobre a si mesmo como parte de um Todo, como projeto infinito e mistério abissal inexprimível. Bem notava o filósofo e matemático Ludwig Wittgenstein na proposição VI de seu Tractatus logico-philosophicus:"O inexeprimível se mostra, é o místico". E termina na proposição VII com esta frase lapidar:"Sobre o que não podemos falar, devemos calar". É o que fazem os místicos. Guardam o nobre silêncio ou então cantam como fez Rumi mas de um modo tal que a palavra nos conduz ao silêncio reverente."

Leonardo Boff
Teólogo

Rumi - A Escada



Toda forma que vês
tem seu arquétipo no mundo sem-lugar.
Se a forma esvaece, não importa,
permanece o original.


As belas figuras que viste,
as sábias palavras que escutaste,
não te entristeças se pereceram.


Enquanto a fome é abundante,
o rio dá água sem cessar.
Por que te lamentas se nenhum dos dois se detém?


A alma é a fonte,
e as coisas criadas os rios.
Enquanto a fonte jorra, correm os rios.
Tira da cabeça todo o pesar
e sorve aos borbotões a água deste rio.
Que a água não seca, ela não tem fim.


Desde que chegaste ao mundo do ser,
uma escada foi posta diante de ti,
para que escapasses.
Primeiro, foste mineral;
depois, te tornaste planta,
e mais tarde animal.
Como pode ser isto segredo para ti?


Finalmente foste feito homem,
com conhecimento, razão e fé.
Contempla teu corpo – um punhado de pó –
vê quão perfeito se tornou

Quando tiveres cumprido tua jornada,
decerto ás de regressar como anjo;
depois disso, terás terminado de vez com a terra,
e tua estação há de ser o céu


Passa de novo pela vida evangelical,
entra naquele oceano,
e que tua gota se torna mar,
cem vezes maior que o Mar de Oman.

Abandono este filho que chamas corpo
e diz sempre “Um” com toda a alma.
Se teu corpo envelhece, que importa.
Ainda é fresca tua alma.


domingo, 29 de abril de 2012

Oração a São Jorge



Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo, amarrar.
São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos. ajuda-me a conseguir um bom emprego; faze com que eu seja bem quisto por todos: superiores, colegas e subordinados. que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração , no meu lar e no meu serviço; vela por mim e pelos meus , protegendo-nos sempre , abrindo e iluminando os nossos caminhos , ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor e harmonia a todos que nos cercam. amém.

( rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.)

corrente pela paz e prosperidade todo 3º domingo do mês.

domingo, 22 de abril de 2012

As quatro nobres verdades - A felicidade dos Budas

1ª nobre verdade: o sofrimento existe para todos.
Em maior ou menor proporção, sofremos com mágoas, morte física, perdas, tristeza — há infelicidades na vida. Não negue isso, mas fique alerta com seu sofrimento. Mestres e meditadores encaram com muita consciência os momentos de dor. E o homem moderno cria toda espécie de fuga contra as origens da dor: álcool, cigarro e drogas variadas. São João da Cruz, que passou por momentos de muita dor, escreveu Noites escuras, um clássico meditativo. Ele nos diz que a solidão nesses momentos pode nos tornar conscientes e nos ajuda a ultrapassar algumas situações. Uma amiga sempre se queixava que em sua vida as situações de dor se repetiam. Dizia ela: “Eu já passei por isso”. Passou, mas não ultrapassou, não foi a fundo, não se desapegou.É necessário entrar em contato com o sofrimento, e não fugir dele.A vida não é só felicidade. Sucesso não é ser feliz. Sucesso é ser você. Suzuki, o mestre zen, escreveu: “Toda dor vem do desejo de não sentirmos dor”.


2ª nobre verdade: descobrir as raízes do sofrimento, as causas da dor. Algumas dicas sobre as causas: apego, julgamento, inconsciência, descontentamento. Medite agora sobre o que causa sofrimento em sua vida.


3ª nobre verdade: interromper o sofrimento. Evite pensamentos e atitudes que geram sofrimento. Se o álcool é sofrimento, eu descubro por que bebo e transformo esse hábito. Se o cigarro é sofrimento, eu descubro por que fumo e transformo esse hábito. Se o jogo é sofrimento, eu descubro por que jogo e transformo esse hábito.


4ª nobre verdade: seguir o caminho para eliminar o sofrimento. São oito passos ensinados ao mundo pelo iluminado Sidarta Gautama, o Buda histórico. Esse caminho é chamado de Caminho Óctuplo por dividir-se em oito partes. Vamos a elas:
1ª parte: o caminho da compreensão dos fatos. Ter consciência.
2ª parte: o caminho do pensamento e da intenção correta. Falar mentalmente com benevolência.
3ª parte: o caminho da atenção ao presente. Ter atenção plena.
4ª parte: o caminho da fala correta. Ter atenção com as palavras.
5ª parte: o caminho da ação correta. Não prejudicar ninguém, preservar e “acariciar” a vida e não matar.
6ª parte: o caminho ao trabalho correto.
7ª parte: o caminho do esforço correto.
8ª parte: o caminho da concentração correta.

terça-feira, 10 de abril de 2012

O olho do universo


"No idealismo monista, a consciência, e não a matéria, é fundamental. Tanto o mundo da matéria quanto o dos fenômenos mentais, como os pensamentos por exemplo, são criados pela consciência.


Além das esferas material e mental ( que juntas formam a realidade imanente ou seja, o mundo das manifestações) o idealismo postula um reino transcendente, arquetípico de idéias como origem dos fenômenos materiais e mentais. Trata-se de uma filosofia Unitária. Quaisquer subdivisões, como imanente, transcendente situam-se na consciência. A consciência é portanto a realidade única e final.


No Ocidente, a filosofia monista teve em Platão seu proponente mais conhecido.(...) Platão imagina seres humanos sentados imóveis numa caverna, em tal posição que estão sempre voltados para a parede. O grande universo no lado de fora é um espetáculo de sombras projetadas na parede, e nós somos observadores de sombras. A realidade autêntica está às nossas costas, na luz e formas arquetípicas que lançam sombras na parede. Nessa alegoria, os espetáculos de sombras são as manifestações imanentes irreais na experiência humana, de realidades arquetípicas que pertencem a um mundo transcendente. Na verdade a luz é a única realidade, porquanto ela é tudo que vemos. No idealismo monista, a consciência é como a luz na caverna de Platão.


Estas mesmas idéias básicas reaparecem com grande frequência na literatura idealista de numerosas culturas. Nos textos do Vedanta da Índia, a palavra sânscrita nama é usada para denotar arquétipos transcendentes e rupa sua forma imanente. Para além de nama e rupa brilha Brahman, a Consciência Universal, a única sem um segundo, o fundamento de todo Ser. "Todo este universo sobre o qual falamos é pensamos, nada mais é do que Brahman. Brahman existe além do alcance de Maya ( ilusão). Nada mais existe"


Na filosofia budista, os reinos material e das idéias são chamados de Nirmanakaya e Sambhogakaya respectivamente, mas acima deles há a a luz da consciência única, Dharmakaya, que ilumina a ambos. E na realidade só há Dharmakaya. "Nirmakaya é a aparência do corpo de Buda e de suas atividades inescrutáveis. Sambhogakaya possui potencialidade vasta e ilimitada. O Dharmakaya de Buda está livre de qualquer percepção ou concepção de forma".


Talvez o símbolo taoísta do Yin e do Yang seja em geral mais conhecido do que seus equivalentes indianos. O Yang, claro, considerado como símbolo masculino, define o reino transcendente, e o Yin, escuro, considerado como símbolo feminino, o imanente. Notem a relação figura-base: "Aquilo que permite ora as trevas, ora a luz é o Tao",o uno que transcende suas manifestações complementares.


Na Kabbalah judaica descreve duas ordens de realidade a transcendente e a imanente. De acordo com o Zoar "se o homem contempla as coisas em meditação mística tudo se revela como Uno".


No mundo cristão os nomes do reino transcendente e imanente - céu e terra- são partes do nosso vocabulário diário. (...) Além dos reinos do céu e da terra, há a Divindade, o Rei dos reinos. Os reinos, não existem separados do Rei; o Rei é os reinos.
Dionísio, o idealista cristão escreve : "Ela ( a consciência- o fundamento do ser) está em nosso intelecto, alma a corpo, no céu e na terra, enquanto permanece a mesma em Si Mesma. Ela está simultaneamente em, a volta e acima do mundo, super-celestial, um sol, uma estrela, fogo, água, espírito, orvalho, nuvem, pedra, rocha, tudo que há".


Em todas essas descrições, note que se diz a consciência única nos chega através de manifestações complementares: idéias e formas, nama e rupa, Sambhgakaya e Nirmakaya, yang e yin, céu e terra. Essa descrição complementar constitui um aspecto importante da filosofia idealista.
Quando olhamos em volta, vemos geralmente apenas a matéria. O céu não é um objeto tangível de percepção comum. Mas não é só isso que nos leva a referirmo-nos a matéria como real, mas também o que nos induz a aceitar a filosofia realista, que proclama que a matéria ( e sua forma alternativa, a energia) é a única realidade, Numerosos idealistas sustentam, contudo, que é possível experienciar diretamente o céu se procurarmos além das experiências mundanas do dia a dia; Os indivíduos que fazem essas alegações dão denominados místicos, que oferecem provas experienciais do idealismo monista.


O realismo nasceu de nossas percepções da vida diária. Em nossas experiências do dia a dia no mundo, é abundante a prova de que coisas são materiais e separadas umas das outras e de nós. Evidentemente, experiências mentais não se ajustam bem a essa formulação. Experiências dessa ordem como o pensamento, não parecem ser materiais, que é o motivo porque criamos a filosofia dualista que relega mente e corpo em domínios separados. Os defeitos do dualismo são bem conhecidos, principalmente por não conseguir explicar como uma mente separada, não-material, interage com um corpo material. Se há essas interações mente-corpo, terá que haver trocas de energia entre os dois domínios. Em um sem-número de experiências descobrimos que a energia do universo material em si permanece sempre constante ( a lei da conservação de energia). Tampouco qualquer evidência demonstrou que energia seja perdida para o domínio mental ou dela retirada. De que maneira pode isso acontecer, se interações acontecem entre os dois domínios?


Os idealistas embora sustentem que a consciência é a realidade primária, e portanto atribuam valor às nossas experiências subjetivas, mentais, não sugerem que a consciência seja a mente. (Neste livro a distinção entre mente e consciência é necessária e importante) Em vez delas, sugerem eles que os objetos materiais ( como uma bola por exemplo) e os objetos mentais ( como pensar em uma bola ) são ambos objetos NA consciência. Na experiência, há também o sujeito, aquele que experiencia.
Qual a natureza dessa experiência? Esta é uma pergunta da mais alta importância no idealismo monista.


De acordo com o idealismo monista, a consciência do sujeito em uma experiência sujeito-objeto é a mesma que constitui o fundamento de Todo Ser. Por conseguinte, a consciência é Unitiva. Só há um sujeito-consciência e somos essa consciência. "Tú és isso!" dizem os livros sagrados hindus, conhecidos coletivamente como UPANISHADS." [Continua]
Amit Goswami em O Universo Autoconsciente

domingo, 8 de abril de 2012

Páscoa

Acredito que seja este o dia mais importante do calendário religioso cristão.
Todos sabem dessa importância... hoje Jesus ressuscitou. A cada dia Jesus ressuscita e por isso relembramos essa data, o seu exemplo e a sua palavra, abrimos os olhos, ouvidos e coração para o amor e a compaixão. Para o domínio sobre o ego e as próprias emoções. Hoje é dia de relembrar não a sua morte porque Jesus nunca morreu, mas a sua vida que pulsa até hoje em nossos pensamentos e ações.

Ele que veio trazer a mensagem do reino de um Deus que está dentro de nós para que não esqueçamos a nossa divindade humilde e serena mesmo nesse corpo cheio de pecados e erros.

Que ressuscitemos no amor, na paz, na esperança e sempre, sempre, sempre agradecendo a bondade dessa vida gloriosa e eterna.




Sua família não acreditava em Deus e se converteu a Cristo a
partir das visões que Akiane começou a ter desde os 4 anos de idade.
Sua mãe destacou que a menina se levanta às 4 da madrugada
diariamente para orar e então pintar. Akiane mesma descreveu suas experiências: "Todas as manhãs e todas as noites, converso com Deus. É como se fosse uma voz na minha mente conversando comigo".

Akiane Kramarik (12 anos) revelou para LifeSiteNews.com a origem de uma pintura de Cristo particularmente impressionante intitulada "Príncipe da Paz". Ela declarou que a partir de uma visão de Jesus buscou um modelo apropriado para pintá-lo do modo como ela o viu. "Por dois anos, eu procurei um modelo de Jesus no Colorado, porém não consegui achar nada. Então nos mudamos para Idaho e orei a Deus: ‘Se você quer que eu pinte este modelo de Jesus, por favor o traga à porta da minha casa’. Depois de dois dias, apareceu um carpinteiro bem na porta da frente, e ele era exatamente perfeito para minha pintura. Foi tão maravilhoso e ele concordou em servir de modelo para minha pintura".

quarta-feira, 4 de abril de 2012

VIVA

"Sorria, brinque, chore, beije, morra de amor, sinta, sonhe, grite e, acima de tudo, viva. O fim nem sempre é o final. A vida nem sempre é real. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou e o hoje nem sempre é agora. Tudo o que vai, volta. E se voltar é porque é feito de amor"

domingo, 1 de abril de 2012

Oração a Dante

Foi durante uma viagem à Rússia, enquanto lia O inferno, de Dante - isto é, a primeira parte de A divina comédia -, que Loreena viu-se inspirada para compôr esta música. Fortemente influenciada pelo cristianismo de origem celta, Loreena nos lembra através de seus versos como podemos encontrar o Criador por meio de sua criação.




"Ergueremo-nos sobre estas preocupações mundanas"

sábado, 31 de março de 2012

"Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro" - Mary Ann, 4 anos

terça-feira, 20 de março de 2012

A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso, que a idéia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver. (Pe. Fábio de Melo) 

domingo, 18 de março de 2012

Amanhã.



Apesar de hoje
Ser a estrada que surge
Pra se trilhar
Amanhã
Mesmo que uns não queiram
Será de outros que esperam
Ver o dia raiar
Amanhã
Ódios aplacados
Temores abrandados
Será pleno, será pleno 

sexta-feira, 16 de março de 2012

"pensamentos destrutivos (...) deixá-los ir embora é um sacrifício. É uma perda de antigos hábitos, de velhas implicâncias reconfortantes e de padrões conhecidos"

quarta-feira, 14 de março de 2012

No vazio da busca é que pode se preencher com a verdade.


sexta-feira, 9 de março de 2012

Hospedaria - Rumi

A Hospedaria

Ser humano é como ser uma hospedaria
onde todas as manhãs há uma nova chegada.
Uma alegria, uma depressão, uma mesquinharia,
uma percepção momentânea chega,
como visitantes inesperados.

Acolha e distraia a todos!
Mesmo se for uma multidão de tristezas,
que varrem violentamente sua casa
e a esvaziam de toda a mobília,
mesmo assim, honre a todos os seus hóspedes.

Eles podem estar limpando você
para a chegada de um novo deleite.
O pensamento escuro, a vergonha, a malícia,
receba-os sorrindo à porta, e convide-os a entrar.

Seja grato a quem vier,
porque todos foram enviados
como guias do além.

Rumi

Aprendendo com os pés descalços


Veja também a Parte 2 - final:

quarta-feira, 7 de março de 2012

COMANDO PARA ARCANJO MIGUEL


Invocação - Pela autoridade da Chama Trina em meu coração, em nome de Alfa e Ômega, da Mãe Divina e do relâmpago azul do coração de Hércules, o Elohim do 1º Raio, Eu comando o Arcanjo Miguel e suas Legiões de Luz Azul Celeste, para nossa proteção aqui e agora:

* São Miguel - *(3x) 

Arcanjo de Deus Iluminado.
Vista-nos com uma armadura de chama azul – dourada,
Sobreponha-nos com a vossa espada azul flamejante,
Libertando-nos aqui e agora de todo o mal manifestado!

Legiões de São Miguel à nossa frente,
Legiões de São Miguel atrás de nós,

Legiões de São Miguel à nossa direita,
Legiões de São Miguel à nossa esquerda,

Legiões de São Miguel acima de nós,
Legiões de São Miguel abaixo de nós,

* São Miguel - *(3x) e Legiões do raio azul Celeste.
* Com suas espadas e armaduras nos protejam aqui! - *(3x)

Selamento: Que a Poderosa Presença EU SOU em mim, sele toda energia agora magnetizada, para que seja utilizada de acordo com a vontade de Deus e somente a vontade de Deus. Assim seja, em nome do Pai, da Mãe, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ATTRAVERSIAMO!


"Há um tempo em que é preciso
abandonar as roupas usadas
Que já tem a forma do nosso corpo
E esquecer os nossos caminhos que
nos levam sempre aos mesmos lugares
É o tempo da travessia
E se não ousarmos fazê-la
Teremos ficado para sempre
À margem de nós mesmos"

Fernando Pessoa

domingo, 26 de fevereiro de 2012

O “corpo de dor”

No caso da maioria das pessoas, quase todos os pensamentos costumam ser involuntários, automáticos e repetitivos. Não são mais do que uma espécie de estática mental e não satisfazem nenhum propósito verdadeiro. Num sentido estrito, não pensamos- o pensamento acontece em nós.

“Eu penso” é uma afirmação simplesmente tão falsa quanto “eu faço a digestão” ou “eu faço meu sangue circular”. A digestão acontece, a circulação acontece, o pensamento acontece.

A voz na nossa cabeça tem vida própria. A maioria de nós está à mercê dela; as pessoas vivem possuídas pelo pensamento, pela mente. E, uma vez que a mente é condicionada pelo passado, então somos forçados a reinterpretá-lo sem parar. O termo oriental para isso é carma.

O ego não é apenas a mente não observada, a voz na cabeça que finge ser nós, mas também as emoções não observadas que constituem as reações do corpo ao que essa voz diz.

A voz na cabeça conta ao corpo uma história em que ele acredita e à qual reage. Essas reações são as emoções.

A voz do ego perturba continuamente o estado natural de bem-estar do ser. Quase todo corpo humano se encontra sob grande tensão e estresse, mas não porque esteja sendo ameaçado por algum fator externo- a ameaça vem da mente.

O que é uma emoção negativa? É aquela que é tóxica para o corpo e interfere no seu equilíbrio e funcionamento harmonioso.

Medo, ansiedade, raiva, ressentimento, tristeza, rancor ou desgosto intenso, ciúme, inveja- tudo isso perturba o fluxo da energia pelo corpo, afeta o coração, o sistema imunológico, a digestão, a produção de hormônios, e assim por diante. Até mesmo a medicina tradicional, que ainda sabe muito pouco sobre como o ego funciona, está começando a reconhecer a ligação entre os estados emocionais negativos e as doenças físicas. Uma emoção que prejudica nosso corpo também contamina as pessoas com quem temos contato e, indiretamente, por um processo de reação em cadeia, um incontável número de indivíduos com quem nunca nos encontramos. Existe um termo genérico para todas as emoções negativas: infelicidade.

Por causa da tendência humana de perpetuar emoções antigas, quase todo mundo carrega no seu campo energético um acúmulo de antigas dores emocionais, que chamamos de “corpo de dor”.

O “corpo de dor” não consegue digerir um pensamento feliz. Ele só tem capacidade para consumir os pensamentos negativos porque apenas esses são compatíveis com seu próprio campo de energia.

Não é que sejamos incapazes de deter o turbilhão de pensamentos negativos- o mais provável é que nos falte vontade de interromper seu curso. Isso acontece porque, nesse ponto, o “corpo de dor” está vivendo por nosso intermédio, fingindo ser nós. E, para ele, a dor é prazer. Ele devora ansiosamente todos os pensamentos negativos.

Nos relacionamentos íntimos, os “corpos de dor” costumam ser espertos o bastante para permanecer discretos até que as duas pessoas comecem a viver juntas e, de preferência, assinem um contrato comprometendo-se a ficar unidas pelo resto da vida.

Nós não nos casamos apenas com uma mulher ou com um homem, também nos casamos com o “corpo de dor” dessa pessoa.

Pode ser um verdadeiro choque quando- talvez não muito tempo depois de começarmos a viver sob o mesmo teto ou após a lua-de-mel – vemos que nosso parceiro ou nossa parceira está exibindo uma personalidade totalmente diferente. Sua voz se torna mais áspera ou aguda quando nos acusa, nos culpa ou grita conosco, em geral por uma questão de menor importância.

A essa altura, podemos nos perguntar se essa é a verdadeira face daquela pessoa – a que nunca tínhamos visto antes- e se cometemos um grande erro quando a escolhemos como companheira. Na realidade, essa não é sua face genuína, apenas o “corpo de dor” que assumiu temporariamente o controle.

É nossa presença consciente que rompe a identificação com o “corpo de dor”. Quando não nos identificamos mais com ele, o “corpo de dor” torna-se incapaz de controlar nossos pensamentos e, assim, não consegue se renovar, pois deixa de se alimentar deles. Na maioria dos casos, ele não se dissipa imediatamente.

No entanto, assim que desfazemos sua ligação com nosso pensamento, ele começa a perder energia.

A energia que estava presa no “corpo de dor” muda sua freqüência vibracional e é convertida em “presença”.

ECKHART TOLLE


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012



"É preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante"

(Nietzsche)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A seta e o alvo


A Seta e o Alvo

Eu falo de amor à vida,
Você de medo da morte.
Eu falo da força do acaso
E você de azar ou sorte.

Eu ando num labirinto
E você numa estrada em linha reta.
Te chamo pra festa,
Mas você só quer atingir sua meta.
Sua meta é a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu olho pro infinito
E você de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!"
E você só acredita quando eu juro.
Eu lanço minha alma no espaço,
Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era.
E o que era?
Era a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu grito por liberdade,
Você deixa a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade
E você se preocupa em não se machucar.
Eu corro todos os riscos,
Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiro
E você se satisfaz com metade.
É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
Sempre a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?

Paulinho Moska

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Tudo é cheio de amor.


"Você receberá amor
Você receberá cuidado
Você receberá amor
Você tem que confiar nisso

Talvez não das fontes
Nas quais você derramou o seu
Talvez não das direções
Para as quais está olhando

Gire sua cabeça
Está tudo ao seu redor
Tudo está cheio de amor
Tudo ao seu redor..."


All is full of love  de Björk.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Velha História



Depois de atravessar muitos caminhos
Um homem chegou a uma estrada clara e extensa
Cheia de calma e luz.
O homem caminhou pela estrada afora
Ouvindo a voz dos pássaros e recebendo a luz forte do sol
Com o peito cheio de cantos e a boca farta de risos.
O homem caminhou dias e dias pela estrada longa
Que se perdia na planície uniforme.
Caminhou dias e dias…
Os únicos pássaros voaram
Só o sol ficava
O sol forte que lhe queimava a fronte pálida.
Depois de muito tempo ele se lembrou de procurar uma fonte
Mas o sol tinha secado todas as fontes.
Ele perscrutou o horizonte
E viu que a estrada ia além, muito além de todas as coisas.
Ele perscrutou o céu
E não viu nenhuma nuvem.
E o homem se lembrou dos outros caminhos.
Eram difíceis, mas a água cantava em todas as fontes
Eram íngremes, mas as flores embalsamavam o ar puro
Os pés sangravam na pedra, mas a árvore amiga velava o sono.
Lá havia tempestade e havia bonança
Havia sombra e havia luz.
O homem olhou por um momento a estrada clara e deserta
Olhou longamente para dentro de si
E voltou.

Vinícius de Moraes

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Trabalhando a sua sombra


1. Parar de colocar a culpa nos outros
2. Assumir responsabilidades
3. Mover-se devagar
4. Aprofundar a percepção
5. Lidar com o contraditório
6. Abrir o coração
7. Sacrificar nossos ideais de perfeição
8. Viver o mistério

"Sugerimos que você se relacione com a sombra com um mistério, e não como um problema por ser resolvido ou uma doenças a ser curada. Quando ela chegar, honre-a como sua, como faria com um convidado. Talvez descubra que ele chega trazendo presentes. Talvez descubra que o trabalho com a sombra é, na verdade, o trabalho da alma"

Trecho adaptado do livro "O Jogo das Sombras"

domingo, 29 de janeiro de 2012

O que você nas figuras a seguir?

Figura 01



Figura 02



Figura 03

Se a realidade é cheia de possibilidades, então nossas interpretações e julgamentos são reais?

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Sobre as mudanças

Essa música do Gilmour fala da alma divida pelo desejo e ambição mas que também guarda a esperança de ver em si uma luz, que nunca foi desconhecida... pelo contrário, sempre esteve lá. Sinto que retrata quando chegamos no (pro)fundo do poço e descobrimos que é hora de voltar à superfície, renovados. A sombra se revela parte da luz. Aceitar o que é ruim e machuca é difícil, no entanto, quando conseguimos uma nova pessoa surge... muito mais consciente. Por isso é tão bom viver e mudar sempre.

O soar do sino da divisão começou...


High Hopes

Beyond the horizon of the place we lived when we were young
In a world of magnets and miracles
Our thoughts strayed constantly and without boundary
The ringing of the division bell had begun

Along the Long Road and on down the Causeway
Do they still meet there by the Cut?

There was a ragged band that followed in our footsteps
Running before times took our dreams away
Leaving the myriad small creatures trying to tie us to the ground
To a life consumed by slow decay

The grass was greener
The light was brighter
When friends surrounded
The nights of wonder

Looking beyond the embers of bridges glowing behind us
To a glimpse of how green it was on the other side
Steps taken forwards but sleepwalking back again
Dragged by the force of some inner tide
At a higher altitude with flag unfurled
We reached the dizzy heights of that dreamed of world

Encumbered forever by desire and ambition
There's a hunger still unsatisfied
Our weary eyes still stray to the horizon
Though down this road we've been so many times

The grass was greener
The light was brighter
The taste was sweeter
The nights of wonder
With friends surrounded
The dawn mist glowing
The water flowing
The endless river

Forever and ever

Grandes Esperanças

Além do horizonte do lugar em que vivíamos quando jovens
Em um mundo de magnetismo e milagres
Nossos pensamentos emanavam constantemente e sem fronteiras
O soar do sino da divisão começou

Ao longo da Grande Estrada e descendo o Caminho das Causas
Eles ainda se encontram com o Corte

Havia um bando de maltrapilhos que seguiam nossos passos
Corremos antes que o tempo levasse nossos sonhos embora
Deixando uma miríade de pequenas criaturas tentando nos amarrar ao chão
Para uma vida consumida pela degeneração lenta

A grama era mais verde
As luzes eram mais brilhantes
Com amigos por perto
As noites de maravilha

Olhando além das brasas de pontes resplandecendo atrás de nós
Para ver de relance o quão verde era o outro lado
Passos tomados adiante mas sonânbulos voltamos
Dragados pela força de uma maré interior
Em alta altitude com bandeira desfraldada
Alcançamos as alturas inebriantes daquele mundo de sonhos

Enclausurado para sempre por desejo e ambição
Existe uma fome não satisfeita
Nossos olhos desgastados ainda fitam o horizonte
Apesar de passarmos tantas vezes por essa estrada

A grama era mais verde
As luzes eram mais brilhantes
O gosto era melhor
As noites eram maravilhosas
Com amigos por perto
A brilhante bruma do amanhecer
A água fluindo
O rio sem fim

Para sempre e sempre.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Reverência À Sombra

Conhecemos a sombra por muitos nomes: lado sombrio, alter ego, o eu inferior, o outro, o duplo, o gêmeo da escuridão, o eu repudiado, o eu reprimido, o id. Falamos em encontrar nossos demônios, lutar com o diabo (o diabo me faz fazer isso), uma descida ao submundo, uma noite escura da alma, uma crise da meia-idade.
          A sombra começa com a mais remota emancipação de um “eu” da grande unidade da consciência de onde todos nós viemos. A formação da sombra corre paralelamente ao desenvolvimento do ego. O que não combina com o desenvolvimento do nosso ego ideal – nosso pensamento idealizado do ser, reforçado individualmente pela família e pela cultura – torna-se sombra. O poeta e escritor Robert Bly chama a sombra de “o grande saco que arrastamos atrás de nós”. “Até os vinte anos, passamos a vida decidindo quais as partes de nós mesmos que vamos pôr no saco”, diz Bly, “e o resto do tempo ficamos tentando tirá-las de lá”.
           “Você prefere ser inteiro ou bom?”, perguntou Jung, a pessoa que cunhou o termo poético “sombra” e moldou esse conceito para nossa época. Jung prestou atenção especialmente no trabalho de integração da sombra, sugerindo que era uma iniciação à vida psicológica – a tarefa do aprendiz, como ele a chamou -, um conhecimento essencial para nossa própria realização. “A realização da sombra é um problema eminentemente prático”, disse ele, “que não deveria ser desviado para uma atividade intelectual, porque tem muito mais o significado de um sofrimento e uma paixão que engloba a pessoa inteira”.

Em vez de tentar suprimir nossas sombras, precisamos revelar, reconhecer e assumir as coisas que mais tememos encarar. Ao empregar a palavra “reconhecer”, estou me referindo a ter conhecimento de que uma determinada característica pertence a você. “A sombra é que detém as pistas”, diz o conselheiro espiritual e escritor Lazaris. “Ela também possui o segredo da mudança, mudança que pode chegar ao plano celular ou até mesmo afetar o seu DNA”. Nossas sombras são detentoras da essência daquilo que somos; guardam os nossos bens mais preciosos. Ao encarar esses aspectos de nós mesmos, ficamos livres para viver nossa gloriosa totalidade: o lado bom e o mau, a escuridão e a luz. Ao assumir tudo o que somos, alcançamos a liberdade para decidir o que fazer neste mundo. Enquanto continuarmos a esconder, mascarar e projetar o que está em nosso interior, não teremos liberdade de ser nem de escolher.
           Nossas sombras existem para nos ensinar, guiar e abençoar com nosso eu completo. São fontes que devem ser expostas e exploradas. Os sentimentos que abafamos estão ansiosos para se integrar a nós mesmos. Eles são prejudiciais apenas quando reprimidos: podem surgir de repente nas ocasiões menos oportunas, e seus botes repentinos vão incapacitá-lo nas áreas mais importantes da sua vida.
 
            Sua vida se transformará quando você fizer as pazes com sua sombra. A lagarta se tornará, surpreendentemente, uma linda borboleta. Você não precisará mais fingir ser alguém que não é. Não será mais necessário provar que você é o máximo. Quando assumir sua sombra, você deixará de viver num constante estado de temor. Descubra os dons da sua sombra e finalmente você revelará seu verdadeiro eu em toda a sua glória.

Trecho retirado do livro "O lado sombrio dos buscadores de Luz"