domingo, 29 de abril de 2012

Oração a São Jorge



Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo, amarrar.
São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos. ajuda-me a conseguir um bom emprego; faze com que eu seja bem quisto por todos: superiores, colegas e subordinados. que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração , no meu lar e no meu serviço; vela por mim e pelos meus , protegendo-nos sempre , abrindo e iluminando os nossos caminhos , ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor e harmonia a todos que nos cercam. amém.

( rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.)

corrente pela paz e prosperidade todo 3º domingo do mês.

domingo, 22 de abril de 2012

As quatro nobres verdades - A felicidade dos Budas

1ª nobre verdade: o sofrimento existe para todos.
Em maior ou menor proporção, sofremos com mágoas, morte física, perdas, tristeza — há infelicidades na vida. Não negue isso, mas fique alerta com seu sofrimento. Mestres e meditadores encaram com muita consciência os momentos de dor. E o homem moderno cria toda espécie de fuga contra as origens da dor: álcool, cigarro e drogas variadas. São João da Cruz, que passou por momentos de muita dor, escreveu Noites escuras, um clássico meditativo. Ele nos diz que a solidão nesses momentos pode nos tornar conscientes e nos ajuda a ultrapassar algumas situações. Uma amiga sempre se queixava que em sua vida as situações de dor se repetiam. Dizia ela: “Eu já passei por isso”. Passou, mas não ultrapassou, não foi a fundo, não se desapegou.É necessário entrar em contato com o sofrimento, e não fugir dele.A vida não é só felicidade. Sucesso não é ser feliz. Sucesso é ser você. Suzuki, o mestre zen, escreveu: “Toda dor vem do desejo de não sentirmos dor”.


2ª nobre verdade: descobrir as raízes do sofrimento, as causas da dor. Algumas dicas sobre as causas: apego, julgamento, inconsciência, descontentamento. Medite agora sobre o que causa sofrimento em sua vida.


3ª nobre verdade: interromper o sofrimento. Evite pensamentos e atitudes que geram sofrimento. Se o álcool é sofrimento, eu descubro por que bebo e transformo esse hábito. Se o cigarro é sofrimento, eu descubro por que fumo e transformo esse hábito. Se o jogo é sofrimento, eu descubro por que jogo e transformo esse hábito.


4ª nobre verdade: seguir o caminho para eliminar o sofrimento. São oito passos ensinados ao mundo pelo iluminado Sidarta Gautama, o Buda histórico. Esse caminho é chamado de Caminho Óctuplo por dividir-se em oito partes. Vamos a elas:
1ª parte: o caminho da compreensão dos fatos. Ter consciência.
2ª parte: o caminho do pensamento e da intenção correta. Falar mentalmente com benevolência.
3ª parte: o caminho da atenção ao presente. Ter atenção plena.
4ª parte: o caminho da fala correta. Ter atenção com as palavras.
5ª parte: o caminho da ação correta. Não prejudicar ninguém, preservar e “acariciar” a vida e não matar.
6ª parte: o caminho ao trabalho correto.
7ª parte: o caminho do esforço correto.
8ª parte: o caminho da concentração correta.

terça-feira, 10 de abril de 2012

O olho do universo


"No idealismo monista, a consciência, e não a matéria, é fundamental. Tanto o mundo da matéria quanto o dos fenômenos mentais, como os pensamentos por exemplo, são criados pela consciência.


Além das esferas material e mental ( que juntas formam a realidade imanente ou seja, o mundo das manifestações) o idealismo postula um reino transcendente, arquetípico de idéias como origem dos fenômenos materiais e mentais. Trata-se de uma filosofia Unitária. Quaisquer subdivisões, como imanente, transcendente situam-se na consciência. A consciência é portanto a realidade única e final.


No Ocidente, a filosofia monista teve em Platão seu proponente mais conhecido.(...) Platão imagina seres humanos sentados imóveis numa caverna, em tal posição que estão sempre voltados para a parede. O grande universo no lado de fora é um espetáculo de sombras projetadas na parede, e nós somos observadores de sombras. A realidade autêntica está às nossas costas, na luz e formas arquetípicas que lançam sombras na parede. Nessa alegoria, os espetáculos de sombras são as manifestações imanentes irreais na experiência humana, de realidades arquetípicas que pertencem a um mundo transcendente. Na verdade a luz é a única realidade, porquanto ela é tudo que vemos. No idealismo monista, a consciência é como a luz na caverna de Platão.


Estas mesmas idéias básicas reaparecem com grande frequência na literatura idealista de numerosas culturas. Nos textos do Vedanta da Índia, a palavra sânscrita nama é usada para denotar arquétipos transcendentes e rupa sua forma imanente. Para além de nama e rupa brilha Brahman, a Consciência Universal, a única sem um segundo, o fundamento de todo Ser. "Todo este universo sobre o qual falamos é pensamos, nada mais é do que Brahman. Brahman existe além do alcance de Maya ( ilusão). Nada mais existe"


Na filosofia budista, os reinos material e das idéias são chamados de Nirmanakaya e Sambhogakaya respectivamente, mas acima deles há a a luz da consciência única, Dharmakaya, que ilumina a ambos. E na realidade só há Dharmakaya. "Nirmakaya é a aparência do corpo de Buda e de suas atividades inescrutáveis. Sambhogakaya possui potencialidade vasta e ilimitada. O Dharmakaya de Buda está livre de qualquer percepção ou concepção de forma".


Talvez o símbolo taoísta do Yin e do Yang seja em geral mais conhecido do que seus equivalentes indianos. O Yang, claro, considerado como símbolo masculino, define o reino transcendente, e o Yin, escuro, considerado como símbolo feminino, o imanente. Notem a relação figura-base: "Aquilo que permite ora as trevas, ora a luz é o Tao",o uno que transcende suas manifestações complementares.


Na Kabbalah judaica descreve duas ordens de realidade a transcendente e a imanente. De acordo com o Zoar "se o homem contempla as coisas em meditação mística tudo se revela como Uno".


No mundo cristão os nomes do reino transcendente e imanente - céu e terra- são partes do nosso vocabulário diário. (...) Além dos reinos do céu e da terra, há a Divindade, o Rei dos reinos. Os reinos, não existem separados do Rei; o Rei é os reinos.
Dionísio, o idealista cristão escreve : "Ela ( a consciência- o fundamento do ser) está em nosso intelecto, alma a corpo, no céu e na terra, enquanto permanece a mesma em Si Mesma. Ela está simultaneamente em, a volta e acima do mundo, super-celestial, um sol, uma estrela, fogo, água, espírito, orvalho, nuvem, pedra, rocha, tudo que há".


Em todas essas descrições, note que se diz a consciência única nos chega através de manifestações complementares: idéias e formas, nama e rupa, Sambhgakaya e Nirmakaya, yang e yin, céu e terra. Essa descrição complementar constitui um aspecto importante da filosofia idealista.
Quando olhamos em volta, vemos geralmente apenas a matéria. O céu não é um objeto tangível de percepção comum. Mas não é só isso que nos leva a referirmo-nos a matéria como real, mas também o que nos induz a aceitar a filosofia realista, que proclama que a matéria ( e sua forma alternativa, a energia) é a única realidade, Numerosos idealistas sustentam, contudo, que é possível experienciar diretamente o céu se procurarmos além das experiências mundanas do dia a dia; Os indivíduos que fazem essas alegações dão denominados místicos, que oferecem provas experienciais do idealismo monista.


O realismo nasceu de nossas percepções da vida diária. Em nossas experiências do dia a dia no mundo, é abundante a prova de que coisas são materiais e separadas umas das outras e de nós. Evidentemente, experiências mentais não se ajustam bem a essa formulação. Experiências dessa ordem como o pensamento, não parecem ser materiais, que é o motivo porque criamos a filosofia dualista que relega mente e corpo em domínios separados. Os defeitos do dualismo são bem conhecidos, principalmente por não conseguir explicar como uma mente separada, não-material, interage com um corpo material. Se há essas interações mente-corpo, terá que haver trocas de energia entre os dois domínios. Em um sem-número de experiências descobrimos que a energia do universo material em si permanece sempre constante ( a lei da conservação de energia). Tampouco qualquer evidência demonstrou que energia seja perdida para o domínio mental ou dela retirada. De que maneira pode isso acontecer, se interações acontecem entre os dois domínios?


Os idealistas embora sustentem que a consciência é a realidade primária, e portanto atribuam valor às nossas experiências subjetivas, mentais, não sugerem que a consciência seja a mente. (Neste livro a distinção entre mente e consciência é necessária e importante) Em vez delas, sugerem eles que os objetos materiais ( como uma bola por exemplo) e os objetos mentais ( como pensar em uma bola ) são ambos objetos NA consciência. Na experiência, há também o sujeito, aquele que experiencia.
Qual a natureza dessa experiência? Esta é uma pergunta da mais alta importância no idealismo monista.


De acordo com o idealismo monista, a consciência do sujeito em uma experiência sujeito-objeto é a mesma que constitui o fundamento de Todo Ser. Por conseguinte, a consciência é Unitiva. Só há um sujeito-consciência e somos essa consciência. "Tú és isso!" dizem os livros sagrados hindus, conhecidos coletivamente como UPANISHADS." [Continua]
Amit Goswami em O Universo Autoconsciente

domingo, 8 de abril de 2012

Páscoa

Acredito que seja este o dia mais importante do calendário religioso cristão.
Todos sabem dessa importância... hoje Jesus ressuscitou. A cada dia Jesus ressuscita e por isso relembramos essa data, o seu exemplo e a sua palavra, abrimos os olhos, ouvidos e coração para o amor e a compaixão. Para o domínio sobre o ego e as próprias emoções. Hoje é dia de relembrar não a sua morte porque Jesus nunca morreu, mas a sua vida que pulsa até hoje em nossos pensamentos e ações.

Ele que veio trazer a mensagem do reino de um Deus que está dentro de nós para que não esqueçamos a nossa divindade humilde e serena mesmo nesse corpo cheio de pecados e erros.

Que ressuscitemos no amor, na paz, na esperança e sempre, sempre, sempre agradecendo a bondade dessa vida gloriosa e eterna.




Sua família não acreditava em Deus e se converteu a Cristo a
partir das visões que Akiane começou a ter desde os 4 anos de idade.
Sua mãe destacou que a menina se levanta às 4 da madrugada
diariamente para orar e então pintar. Akiane mesma descreveu suas experiências: "Todas as manhãs e todas as noites, converso com Deus. É como se fosse uma voz na minha mente conversando comigo".

Akiane Kramarik (12 anos) revelou para LifeSiteNews.com a origem de uma pintura de Cristo particularmente impressionante intitulada "Príncipe da Paz". Ela declarou que a partir de uma visão de Jesus buscou um modelo apropriado para pintá-lo do modo como ela o viu. "Por dois anos, eu procurei um modelo de Jesus no Colorado, porém não consegui achar nada. Então nos mudamos para Idaho e orei a Deus: ‘Se você quer que eu pinte este modelo de Jesus, por favor o traga à porta da minha casa’. Depois de dois dias, apareceu um carpinteiro bem na porta da frente, e ele era exatamente perfeito para minha pintura. Foi tão maravilhoso e ele concordou em servir de modelo para minha pintura".

quarta-feira, 4 de abril de 2012

VIVA

"Sorria, brinque, chore, beije, morra de amor, sinta, sonhe, grite e, acima de tudo, viva. O fim nem sempre é o final. A vida nem sempre é real. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou e o hoje nem sempre é agora. Tudo o que vai, volta. E se voltar é porque é feito de amor"

domingo, 1 de abril de 2012

Oração a Dante

Foi durante uma viagem à Rússia, enquanto lia O inferno, de Dante - isto é, a primeira parte de A divina comédia -, que Loreena viu-se inspirada para compôr esta música. Fortemente influenciada pelo cristianismo de origem celta, Loreena nos lembra através de seus versos como podemos encontrar o Criador por meio de sua criação.




"Ergueremo-nos sobre estas preocupações mundanas"